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Precisando da vitória, Daniel Alves completa 200 jogos no Barça


Nessa quarta-feira, o lateral Daniel Alves completará o seu jogo de número 200 com a camisa do Barcelona, precisando mais do que nunca da vitória para que a comemoração seja completa, já que os blaugranos encaram o jogo de volta contra o Valencia, pela Copa do Rei da Espanha.


Para o Barça, só a vitória interessa no Camp Nou, já que o primeiro jogo terminou empatado em 1 a 1, para passar para as finais da competição. Outro resultado que classifica a equipe do brasileiro é um empate sem gols.


E Daniel Alves comentou a sua marca na equipe espanhola em entrevista veiculada pelo siteGloboesporte. Confira os principais trechos:


'Casamento' com o Barcelona: "Nós nos complementamos. Eu caí bem na filosofia do Barcelona e o clube no meu trabalho. Essa parceria vem sendo ótima para os dois. Já estou há quatro anos aqui. O primeiro foi espetacular e todos os outros também. Conseguimos muita coisa importante, mas agora todo time do mundo quer jogar bem contra nós e temos que superar isso. Muita gente, às vezes, não dá importância para o que fizemos agora, até porque queremos seguir ganhando. Só vamos ter noção quando passar mais tempo, porque vamos ter um reconhecimento maior. Acho que vai ser difícil repetir o que fizemos em quatro anos, da forma como conquistamos, fazendo o mundo todo gostar do nosso futebol. Sem dúvida isso merece ficar na história. Mas sabemos que precisamos manter o ritmo e queremos muito chegar à outra final da Copa do Rei e precisamos vencer o Valencia para isso.


União no clube: "Não é aparência, não. O que transmitimos em campo é o que é fora. É um grupo unido, que sempre, até nas férias, está perto um do outro. Isso é super bacana. É praticamente nossa segunda família, porque passamos muito tempo uns com os outros. A maioria do tempo no ano é de viagem, concentrado, compartilhando coisas... São pessoas com um coração espetacular. Isso também faz a diferença aqui dentro. É realmente mais um que um clube."


Felicidade de jogar pelo Barça: "A alegria levamos no sangue. O brasileiro tem isso. independente de onde vem. A felicidade faz parte do povo e eu trouxe isso para cá. O que tento fazer é passar essa felicidade para os meus companheiros e para quem vai me ver jogar, ver o Barça jogar. Chegar aqui, ser feliz, fazer o que sonhei, realizando os sonhos da minha família, faz com que seja impossível não me sentir feliz e comemorar cada segundo."




Reconhecimento do trabalho: "O caminho foi dífícil para chegar aqui, mas esse reconhecimento do trabalho bem feito sempre chega. Pode demorar cinco, seis e até dez anos, mas chega. É um orgulho grande para mim, como representate da Bahia, do Nordeste, estar num dos maiores clubes do mundo conseguir tantas glórias individual e coletivamente. Sei o quanto é difícil sair do Nordeste e conseguir chegar tão longe como consegui. Para mim, é um orgulho maior. Por isso, aproveito o máximo que posso disso aqui - afirmou o brasileiro, que agradece ao Barça pela projeção."

Saída cedo do Brasil: "Acho que tudo na vida tem seu momento. Infelizmente não tive o prazer de poder competir no Brasil muito tempo, saí cedo do país e as pessoas praticamente não me conheciam. Mas as oportunidades tem que ser aproveitadas. Se eu não tivesse tomado essa decisão de vir cedo para cá, não seria quem sou hoje de repente. Tem que ser visto desta maneira. Graças a Deus, ao meu trabalho, à Seleção e ao Barcelona, tenho meu trabalho reconhecido. As pessoas sabem o quanto ralei para chegar aqui e esse reconhecimento é muito gratificante."





Títulos pelo Barça: "Todas foram importantes, todas têm um brilho especial. Claro que a primeira Liga dos Campeões é inesquecível. O Mundial idem, assim como o Espanhol. Sobre o gol contra o Real Madrid, realmente, foi uma sensação única. No Camp Nou lotado, senti um gostinho especial. O jogo era importante, tínhamos um rival forte à frente e foi muito especial. Mas o importante é que deixamos para trás um time forte e buscamos nossa vaga nessa semifinal. Agora, estamos em busca de novo objetivo, que é chegar em mais uma final da Copa do Rei."

Rivalidade com o Real Madrid: "É um equilíbrio de dois clubes grandes. São filosofias diferentes, mas isso é normal no futebol. São duas equipes que sempre se preparam para lutar por títulos e competir entre elas. Ganhamos algumas, perdemos outras, mas neste ano estamos em uma fase que eles não chegaram ainda. Perdemos muitos jogadores, não tivemos uma sequência boa de jogos com equilíbrio dentro e fora de casa. Mas é melhor passar por isso agora do que no final da temporada, que é o que importa. Espero que quando chegue a nossa fase boa possamos aproveitar para tentar encostar um pouco mais. O campeonato ainda não está definido e eles também podem ter um momento ruim."

Sobre Messi: "Ele chega onde ele quiser. Pela qualidade e pela idade que tem. Ao contrário de boa parte dos jogadores que conquistam muitos títulos e entram para a história quando estão parando, ele tem ainda muita coisa pela frente na carreira. Pode conquistar muita coisa ainda. É daqueles que Deus tocou com uma varinha mágica e falou que seria o cara, como Romário, Pelé, Ronaldo, Ronaldinho... jogadores que são especiais. Ele é humilde, simples, tem uma família espetacular e é um prazer jogar ao lado dele. As pessoas que estão em volta dele também são ótimas. Por mais importante que ele seja no futebol, ele tem uma cabeça tranquila e isso é o que faz dele cada vez melhor. Cada vez conquiste coisas mais espetaculares."


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